Um tupiniquim contra George Bush, o chefão do terrorismo internacional
De hoje até o dia 8 de março, quando chega ao Brasil o presidente estadunidense George Bush, estaremos publicando aqui no site da Fórum e colocando link neste blog artigos produzidos pelo jornalista Altamiro Borges a respeito do caráter e da história do dito presidente.
Mas antes de você ir para o texto a respeito do Bush, deixe-me falar um pouco do Altamiro. Primeiro, devo registrar que estive duas ou três vezes apenas com ele e sempre em encontros rápidos, ou seja, não tenho o privilégio de ser seu amigo. Em geral, esses encontros foram em coberturas ou eventos em que ambos estávamos a trabalho. Ou seja, a admiração que tenho por ele é exclusivamente por conta dos seus textos que recebo e que muitas vezes reproduzo neste site.
Altamiro produz análises e artigos de opinião com uma constância ímpar. Com posições firmes e declaradas. Sem fazer de conta que é um analista instalado num laboratório de sociologia impermeável. Um tipo de bolha inexistente que na ficção de alguns serve para justificar a sua suposta neutralidade.
A partir do seu ponto de vista, das posições que acredita, Altamiro manda bala. Sem dó nem piedade. Mas com dados, pesquisa, citações e uma rede de argumentos que o outro lado terá que sambar para poder se contrapor com qualidade a tese que sustenta.
Fico imaginando se o Miro, como é conhecido por seus amigos, fosse de direita. Seria um ícone. Ia assinar artigos de 12 páginas na Veja. Ter seu nome espelhado a cada semana em uma capa de jornal diferente para deitar e rolar, por exemplo, contra o governo Lula. Ia ser entrevistado de programa de TV. Seria chamado para entrevistador em mesa de debates. Teria seu nome indicado por diretores patetas de algumas faculdades de comunicação para ser paraninfo de turmas. E assim por diante.
E depois tenho que ler diplomata dando depoimento no Senado para dizer que a Venezuela não é um país democrático e que por isso não deveria ter sido aceita no Mercosul. O Brasil é que é um país democrático, com meia dúzia de famílias nos enfiando goela abaixo as opiniões de seus porta-vozes. E nos atolando de enlatados culturais quase todos produzidos no país de onde vem esse tal de Bush.
Por isso, valeu Altamiro.
E divirta-se, leitor, com o primeiro artigo:
George Bush, o chefão do terrorismo internacional
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