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quinta-feira, janeiro 18

Um breve guia para os atuais e futuros viajantes

De Nairóbi, Quênia [13/01/2007]

Se você conhece alguém que está vindo para o FSM do Quênia passe esse texto para ele. Vai ser muito útil. Se você pensa em vir um dia para cá, guarde-o.

Nairobi, a capital, é uma cidade com problemas de trânsito não muito distintos de São Paulo, com a diferença de que ele é mais desorganizado (pois é, é possível). Andar de táxi é a melhor alternativa, mas é tão caro quanto nas grandes cidades brasileiras. Ir do Centro ao Kazarani, local onde estará o FSM, sai por aproximadamente 50 reais cada deslocamento. Mas há um ônibus chamado City Hopa que cobre uma parte da cidade e é razoavelmente confortável. Para o Kazarani, ele não vai. A alternativa são os Matatus, as peruas e vans. Custam o equivalente a pouco menos de 1 real, mas andar nelas é uma aventura. Os motoristas se comportam como pilotos de rally, num carro praticamente sem amortecedores.

Outra coisa que o amigo ou a amiga que vier deve levar em conta é que cartão de crédito não é dinheiro em Nairobi. A maior parte dos hotéis não aceitam. Nem os melhores restaurantes – quanto menos os piores. Se você pensa em fazer um Safári, também é bom ter dólares à mão. As agências que tem preços razoáveis só aceitam cash. A diária por pessoa, por exemplo, para um como o do Masai Mara, que é considerado o melhor, custou-nos 80 dólares. O período mínimo deste passeio é três dias. Barganhe sempre. Em breve, contarei ao leitor como foi a experiência.

A diferença do Masai Mara em relação aos outros é que lá os bichos convivem soltos no mesmo espaço que a população, os Masais. Os amigos Marco Piva e Vera, que já vivenciaram a experiência, consideram-na inesquecível.