Superávit da Previ chega a R$ 34 bilhões
Os números ainda não foram divulgados, mas a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil e o maior do país, deve ter superávit de R$ 34 bilhões. Esse é o dinheiro que sobra depois de pagar a aposentadoria até o fim da vida de todos os associados de um de seus planos, que tem patrimônio superior a R$ 100 bilhões.
Como comparação, ao final da gestão FHC, o plano espetava prejuízo de cerca de R$ 3 bilhões que teria de ser coberto pelo Tesouro Nacional. Na atual administração, o vermelho foi revertido e o dinheiro que está sobrando pode melhorar as aposentadorias e pensões dos associados. E deve permitir o fim das contribuições ao plano, com o Banco do Brasil economizando alguns bilhões de reais.
Esse é um exemplo de como uma administração compartilhada entre os trabalhadores, que elegem seus representantes para a diretoria executiva e para os conselhos deliberativo e fiscal, e a administração do Banco, quando tocada de forma séria, pode dar lucros para o país.
E é um murro na boca do estômago da cantilena ideológica de que só o Deus Mercado é eficiente e resolve tudo. Aliás, exatamente ao contrário, o atual superávit é segundo gente que vive a Previ resultado de uma gestão mais eficiente em empresas antes administradas por Daniel Dantas, um quase irmão do senador ACM e de tantos tucanos.
Esse resultado da Previ deve ser mais uma azeitona na empadinha do grupo que com o apoio de Guido Mantega e Dilma Rusself está trabalhando pelo nome de Sérgio Rosa na presidência do BB.
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