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quarta-feira, fevereiro 7

Governador de Minas, Aécio Neves, paga US$ 269 milhões de dívidas da Rede Globo de Televisão na compra da Light, acusa jornal de Minas

Publico a seguir o início de uma reportagem a qual tive acesso no site do Novo Jornal, uma publicação de Minas Gerais. Trata-se de uma denúncia contra o governador Aécio Neves. Não serei hipócrita, denúncia grave, mas não surpreendente nem incomum. Aécio, que é muito bem tratado pela imprensa tradicional estaria beneficiando financeiramente alguns desses grandes grupos midiáticos. Veja o trecho inicial da matéria.

O governador Aécio Neves na montagem de um esquema capaz de alavancar sua candidatura à Presidência da República vem utilizando, sem qualquer fiscalização, o patrimônio público de Minas Gerais. Isto porque tem contado com a omissão de parte da Assembléia Legislativa e da alta direção do Ministério Público mineiro. Após utilizar-se das ações da Copasa, conforme matéria publicada pelo Novo Jornal em 19 de dezembro de 2006, intitulada “Aécio vende Copasa e investe no Rio”, transferindo para a empresa Capital Group International Inc., pertencente ao mesmo grupo econômico da Editora Abril e Folha de S. Paulo R$ 800 milhões em ações da Copasa agora através da Cemig monta a empresa RME – Rio Minas Energia Participações S/A, sem qualquer autorização legislativa para compra da concessionária de energia carioca Light, transferindo para os fundos credores da Rede Globo, GMAM Investment Founds Trust I, Foundations For Research, WRH Global Securities Pooled Trust, um crédito em ações de US$ 269 milhões, através do pagamento feito a maior que a quantidade de ações adquiridas na Bovespa pela RME – Rio Minas Energia Participações S/A, na operação de compra. Este detalhe só é percebido se verificado o constante na folha 4 - II do parecer nº 06326/2006/RJ da Secretaria de Acompanhamento Econômico, do Ministério da Fazenda, que analisou e aprovou a transação. Lá consta que a RME-Rio Minas Energia Participações S/A adquiriu 75,40% da Light, embora tenha comprado e pago 79,57%, inclusive é esta a quantidade de ações constantes nas atas da Cemig que autorizaram a compra assim como é informado no próprio site da Light.Esta diferença aparece apenas como uma operação (escrituração no pregão da bolsa) e só foi possível devido a diferença entre avaliação patrimonial da empresa (valor real com deságio) e o valor pago.Trata-se, mais uma vez, da utilização da desonesta operação do “pagar a maior”, algo vulgarmente utilizado pelas empresas particulares para esconder ou desviar lucros, onde compra-se nota fria.

O resto desta reportagem você pode ler no link a seguir:

(http://www.novojornal.com.br/politica_noticia.php?codigo_noticia=1519)

1 Comments:

At 2/08/2007 12:50 AM, Anonymous Anônimo said...

Essa é uma denúncia muito grave, acho que merece mais investigação, Rovai. Sou de Minas e posso te dizer uma coisa, o Aécio é o querdinho da mídia. Tudo que ele faz toca a imprensa faz virar ouro...sabe o midas...talvez porque ele faça tudo virar ouro pra ela, né?

 

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