Algumas linhas para falar das cervejas
As cervejas africanas, como de resto quase todas as outras cervejas do mundo, são melhores até que as melhores do Brasil. O avaliador, só para que o leitor saiba o seu parâmetro, entre as comerciais brasileiras prefere, nesta ordem, Original, Boemia e Skol. Não gosta nada de Antarctica, Schincariol e Kaiser. E considera Itaipava e Brahma no mesmo nível, medianas. Feito esse registro, ao que motiva a nota.
Na África do Sul a cerveja mais encorpada e saborosa é a Black Label. A Castle é a mais popular e um pouco mais forte, mas mesmo assim muito melhor que uma Brahma, por exemplo.
Em Moçambique, fique com a Laurentina. Como as da África do Sul ela tem 5% de álcool. Ou seja, você não precisa beber tantas. A 2M, mais vendida, já tem um sabor bem questionável, principalmente se servida quase quente, como costumam ser servidas as cervejas em quase todos os restaurantes.
Aqui no Quênia as duas principais cervejas são 20% mais fracas do que as sul-africanas e moçambicanas. Tem 4,2% de gradação alcoólica. A Tusker (fala-se Taska) é um pouco mais amarga, mas ao mesmo tempo saborosa. Não é muito melhor do que White Cap Larger, mas leva vantagem. Entre todas, a melhor é a Black Label. Em alguns restaurantes do Quênia talvez seja possível encontrá-la. A Castle pode-se comprar em vários.
Aliás, a especialidade sul-africana nem são as cervejas, são vinhos. Excelentes.
Para quem já tomou um Two Oceans, vendido em alguns restaurantes brasileiros, não o trate como parâmetro. Se fosse cachaça brasileira, seria algo como uma 51, famosa e de qualidade bastante abaixo das boas pingas nacionais.
1 Comments:
Ô Renato, isso é um texto pra ir pro Futepoca... Assim você tira o foco do Blog.
boa cobertura.
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