Brasileiros já começam a falar alto em Kazarani
O português já começou a ser ouvido com mais intensidade no dia de hoje (19/1) no Complexo do Kazarani, onde se realizarão as atividades do FSM. Quem está apoiando a vinda de alguns deles para representar o movimento social brasileiro é a Petrobras. Nos outros seis FSMs, a delegação brasileira sempre esteve entre as maiores, não deve ser diferente desta feita.
Hoje também foi o dia das apresentações para a imprensa de como vai funcionar o FSM por aqui. O mestre de cerimônias foi Davider Lambar, da Comissão de Direitos Humanos do Quênia. Ele fez questão de destacar que o projeto respeitou a arquitetura e a finalidade do Kazarani (esportiva) e que nada foi modificado.
O gramado do estádio de futebol, por exemplo, não será usado para que não venha a ser danificado. As arquibancadas inferiores e numeradas foram apenas cobertas e aproveitou-se a divisão original delas para torna-las salas que serão utilizadas como espaço para oficinas. Essas “salas” terão capacidade que variarão entre 150 e 300 pessoas. A arquibancada superior será usada para os encontros livres, mas sem infra-estrutura de intérpretes nem amplificadores de som.
Uma das novidades deste FSM é que cada espaço terá um nome de um lutador social importante principalmente da África, mas também de outras partes. Uma das áreas, por exemplo, se chamará Che Guevara. A “piada” de Lambar na mini-coletiva de hoje era falar um desses nomes e perguntar: “quem conhece?”. Quando o silencia imperava, dizia: “home-work” (lição de casa, em inglês).
Amanhã pela manhã acontece a marcha que sai de diferentes pontos de Nairobi, vindo a se concentrar no centro da cidade. Estaremos lá para realizar a cobertura.
Antes dessa postagem da marcha, porém, o Blog será atualizado com ao menos uma nota a respeito da visita a um projeto para mulheres infectadas pelo HIV aqui em Nairobi.
1 Comments:
Queria saber mais sobre esse patrocínio da Petrobrás... você tem mais informações?
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